O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai (MGAP) declarou emergência agrícola em Treinta y Tres e Rocha devido a inundações.

A crise afeta aproximadamente 1,2 milhão de hectares, impactando significativamente os produtores agrícolas locais.

Actualmente, estas áreas baixas estão em plena época de colheita do arroz, enfrentando agora graves perturbações.

As inundações também danificaram as culturas de soja e afectaram extensivamente as operações pecuárias.

O ministro do MGAP, Fernando Mattos, atribuiu esses desafios às chuvas sem precedentes nas últimas semanas.

“O volume de precipitação tem sido extraordinário”, afirmou Mattos, destacando a intensidade desses eventos climáticos.

Em resposta, o governo activou o Fundo de Emergência Agrícola, fornecendo ajuda financeira vital através de empréstimos e subsídios não reembolsáveis ​​para estabilizar os sectores afectados.

Esta ação faz parte de uma estratégia mais ampla para apoiar os agricultores contra os desafios climáticos.

Uruguai Enfrenta Inundações Severas com Apoio Agrícola Emergencial – Inundações no Paysandu. (Foto reprodução na Internet)

No ano passado, o Uruguai destinou cerca de 40 milhões de dólares para ajudar os produtores afetados por uma seca severa, reafirmando o seu compromisso com o setor agrícola.

Esta declaração de emergência é crucial para o alívio imediato e a resiliência a longo prazo das comunidades agrícolas do Uruguai.

Com o aumento dos eventos climáticos extremos, essas medidas proativas são essenciais para manter a sustentabilidade e a produtividade da agricultura do Uruguai.

Fundo

No vizinho Rio Grande do Sul, um estado crucial para a economia do Brasil, inundações catastróficas estão desfazendo anos de progresso.

Esta região, responsável por 6,5% do PIB do país, enfrentou fortes chuvas inesperadas. Estas chuvas descarrilaram as previsões e diminuíram as esperanças económicas.

Originalmente projectado para crescer 2,9% em 2024, a economia do estado enfrenta agora um desastre ambiental que colocou estas aspirações em espera.

Antes desta calamidade, o Rio Grande do Sul estava num caminho de recuperação, apoiado por um sector agrícola robusto conhecido pela sua soja, milho e arroz.

Além disso, estava em curso um ressurgimento da produção industrial, especialmente nas indústrias automotiva, metalúrgica e alimentícia.

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