General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva esteve hoje em Corumbá e no Posto Pacuri, em Ponta Porã

General Tomás Paiva (centro) conversa com militares em barreira na BR-463 (Foto: Tião Prado/Ponta Porã Informa)

O comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, chegou nesta quarta-feira (15) ao Mato Grosso do Sul para acompanhar a Operação Ágata Fronteira Oeste II, iniciada no dia 6 deste mês por determinação de decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em Corumbá, na área da 18° Brigada de Infantaria do Pantanal, ele visitou pontos de bloqueio fluviais do Exército no Rio Paraguai. Depois, de helicóptero, seguiu para Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e foi até o Posto Pacuri, na BR-463, onde equipes da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada supervisionam a fiscalização.

O general lembrou que a Operação Ágata existe desde a criação do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, instituído em 16 de novembro de 2016, mas foi feita com menor intensidade e com menos tempo de duração.

“Essa operação de agora é mais prolongada. Tem como outras operações GLO (Garantia da Lei e da Ordem) a carga da Marinha e da Força Aérea em portos e aeroportos. Ao Exército coube a intensificação da Operação Ágata na faixa de fronteira no Centro-Oeste, englobando o Paraná. Esse é o objetivo: vamos ficar bastante tempo aqui para garantir a segurança nessa área da fronteira, apoiando as organizações de segurança pública”, afirmou Tomás Paiva.

“A fronteira está sendo mais vigiada, para que a gente possa garantir melhor a segurança do nosso país”, declarou o general em rápida entrevista após cumprir os militares de serviço no ponto de controle na rodovia que liga Ponta Porã a Dourados.

O comandante defendeu a presença maior do Exército Brasileiro nas fronteiras e lembrou que a corporação já atua de forma mais eficaz na Amazônia.

“(A operação) se encontra com os anseios da população e também com os nossos, que estamos amparados na Lei Complementar 97/99, que prevê, como missão ordenada do Exército, atuar na faixa de fronteira, podendo fazer pessoal, revistar veículos , patrulhar as vias e fazer prisões em flagrante”, disse Tomás Paiva.

Do Posto Pacuri, o comandante de helicóptero até outro ponto de controle na rodovia MS-386, que liga Ponta Porã a Amambai – importante rota do crime organizado na fronteira. A reportagem apurou que ele deveria dormir em Ponta Porã e retornar a Brasília nesta quinta-feira.

Ponto de controle do Exército em rodovia na fronteira de MS com o Paraguai (Foto: Divulgação)
Ponto de controle do Exército em rodovia na fronteira de MS com o Paraguai (Foto: Divulgação)

A operação – A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede em Dourados, mobilizou 800 militares e 170 viaturas para reforçar a segurança na faixa de fronteira com o Paraguai que vai da confluência do Rio Perdido com o Rio Apa, no município de Caracol, até o município de Mundo Novo.

As ações ocorrem em conjunto com órgãos de segurança pública e de fiscalização, entre os quais as Polícias Estaduais, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Polícia Federal.

A Ágata Fronteira Oeste II foi deflagrada em decorrência do decreto 11.765, assinado em 1º de novembro de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que determinou o emprego de tropas das Forças Armadas, por um período de seis meses, na faixa de fronteira de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, para fortalecimento das ações de combate aos ilícitos transfronteiriços e ambientais. (Colaborou Tião Prado, de Ponta Porã)

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