Durante entrevista, Roberto Gurgel afirmou que preocupação é proteger a vida das vítimas e dos policiais

Delegado-geral durante coletiva de imprensa na manhã deste sábado (Foto: Mylena Fraiha)

Para o delegado-geral, Roberto Gurgel, as mortes em confronto mostram o preparo das forças policiais do Estado. Durante coletiva de imprensa na manhã deste sábado (9), na sede da Delegacia-Geral em Campo Grande, o chefe da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul

Ao ser questionado sobre o número de mortos em ações policiais ter aumentado mais uma vez neste sábado (9), com o caso dos seis suspeitos que planejaram roubar caminhosnetes e manter as vítimas em cárcere, Gurgel ressaltou que em toda ação policial existe o uso progressivo da força.

“Hoje, por exemplo, houve a ordem de parada e a ocorrência dos suspeitos foram atirados. Se precisassem simplesmente estacionado o veículo, descido e se entregue, não fosse morrido”, pontuou o delegado-geral.

Segundo o chefe da Polícia Civil, a preocupação da polícia não é a quantidade de mortos que será apurada durante o ano – foram 121 mortes durante ações policiais em 2023 – e sim a proteção das vítimas e dos policiais. “A partir do momento que existe uma ação contra as forças policiais, contra o Estado, vamos reviver sim. Nossa preocupação são as vidas e o patrimônio das vítimas e as vidas e o patrimônio dos policiais”, afirmou Gurgel.

Armas e celulares apreendidos com suspeitos (Foto: PCMS/Divulgação)
Armas e celulares apreendidos com suspeitos (Foto: PCMS/Divulgação)

O delegado afirmou ainda que policiais que atuam no Estado estão preparados para confrontos. “Os criminosos precisam entender isso, se vieram para o enfrentamento, nós estamos extremamente preparados para isso. Não temos problema nenhum com o enfrentamento, até porque faz parte do trabalho policial. Não desejamos e não provocamos esse enfrentamento”.

Ainda durante a coletiva, Gurgel disse que é preciso ainda fazer a proporção de mortos e presos em abordagens policiais e que só morrem os que oferecem resistência e reagem aos agentes da segurança pública.

“As pessoas que não oferecem resistência e nem se insurgem contra as forças policiais não foram feridas com tiros. Agora as que se insurgirem vão ter uma resposta conforme a postura”, finalizou o delegado-geral.

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