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A Venezuela reforçou as suas forças militares ao longo da fronteira com a Guiana, ameaçando anexar partes do seu vizinho para aceder a vastas reservas de petróleo.
Esta ação introduz uma nova preocupação de segurança para a administração Biden nos EUA
Imagens públicas de satélite e vídeos de redes sociais dos militares venezuelanos revelam um aumento acentuado de meios militares na área.
Esta escalada vai contra um acordo de Dezembro entre o Presidente Nicolás Maduro da Venezuela e Irfaan Ali da Guiana, que defendia a resolução pacífica de disputas.
A Venezuela, equipada com um exército de 150 mil homens e armas russas avançadas, reivindica a região de Esequibo, que cobre dois terços da Guiana.
Esta tensão surge à medida que a Guiana se torna um actor-chave no sector da energia, com descobertas significativas de petróleo offshore pela Exxon Mobil.
A Guiana procurou o apoio dos EUA para melhorar a sua prontidão militar, apesar da sua pequena força de defesa.
O Ministério das Relações Exteriores da Guiana expressou decepção com a postura agressiva da Venezuela, conforme declarado no The Wall Street Journal.
Entretanto, a Venezuela não fez comentários, mas afirmou que o seu reforço militar é uma defesa contra as actividades militares dos EUA e do Reino Unido na região.
O Ministro da Defesa da Venezuela acusou a Exxon de explorar a Guiana com o apoio militar dos EUA.
A administração Biden está a observar de perto o referendo liderado por Maduro para anexar Esequibo, que complicou as relações dos EUA com a Venezuela, a Rússia, o Irão e a China.