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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos iniciaram um programa para monitorar viajantes em aeroportos em busca de COVID-19 e outros vírus.
Este programa inclui cidadãos americanos e viajantes internacionais legalmente no país.
A iniciativa do CDC visa reforçar a saúde pública através da identificação de potenciais ameaças virais.
Como parte do programa “Vigilância Genômica Baseada em Viajantes” (TGS), voluntários em seis grandes aeroportos internacionais dos EUA estão sendo solicitados a fornecer esfregaços nasais.
Esta iniciativa começou em resposta à pandemia da COVID-19 e desde então expandiu o seu âmbito.
O CDC está colaborando com a Ginkgo Bioworks e o Grupo XpresSpa, ambas entidades privadas, para coletar e analisar essas amostras.
O objetivo é realizar biovigilância para melhorar a detecção de novas cepas virais.
Vigilância genômica baseada em viajantes
O programa “Vigilância Genômica Baseada em Viajantes” (TGS) é descrito como uma plataforma multifacetada que combina esfregaços nasais voluntários de viajantes internacionais e amostragem de águas residuais de aeronaves e aeroportos.
Esta abordagem visa melhorar a detecção precoce de novas variantes do SARS-CoV-2 e de outros agentes patogénicos, colmatando lacunas na vigilância global.
A expansão do programa inclui os principais aeroportos dos EUA, como Nova York JFK, São Francisco, Boston e Washington DC Dulles, com planos de ampliar seu alcance.
O CDC cita o reforço das capacidades de vigilância para reuniões de massa globais e eventos de migração como um dos principais objectivos do programa.
Este esforço é visto como um passo no sentido da monitorização abrangente das ameaças à saúde pública.
O envolvimento de empresas privadas em colaboração com o CDC destaca uma parceria público-privada no fornecimento de dados biométricos.
Esses dados poderiam ser potencialmente usados para rastrear indivíduos que entram ou saem legalmente dos EUA.
O programa atualmente depende da participação voluntária, com ênfase no respeito às escolhas e à privacidade dos viajantes.
As implicações mais amplas dessa biovigilância, em termos de direitos individuais e benefícios para a saúde pública, continuam a ser objeto de discussão e avaliação.