São Paulo – Desde fevereiro, a marca de banco de atacado da corretora XP oferece aos seus clientes corporativos a oportunidade de realizar transações financeiras diretas entre o real e o dirham dos Emirados Árabes Unidos. Segundo um dos chefes de vendas de câmbio do banco de atacado da XP, Bernardo Bigatá, a empresa tem “dois capítulos” em sua história no que diz respeito ao uso do dirham que surgiu em resposta às demandas dos clientes.
“A primeira foi disponibilizar (dirham) na nossa estante (de moedas). Conversamos com nossos clientes, que explicaram sua demanda pela moeda. Então conseguimos disponibilizá-lo para eles”, disse ele sobre a implementação do uso do dirham há cerca de um ano e meio. Bigatá, o gerente Middle Corporate da marca de atacado da XP, Bruno Gavina, e o economista Alexandre Maluf participaram nesta quinta-feira (13) de evento promovido pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (ABCC) em São Paulo.
“Nosso segundo capítulo com a moeda começou no início deste ano. Fechamos parceria com um banco líder dos Emirados Árabes Unidos, então desde fevereiro conseguimos liquidar uma operação e enviar recursos diretamente do Brasil para os Emirados Árabes Unidos sem a necessidade de intermediário. Isso permite que os recursos saiam de São Paulo e cheguem a Dubai sem a necessidade de passar por nenhuma outra instituição financeira ou terceiro país”, disse. Isto inclui pagamentos de exportação.
Bigatá explicou que, antes dessa parceria com o banco árabe, era necessário contar com a corretagem de uma instituição financeira sediada nos Estados Unidos. A nova possibilidade de realização de transações permite às empresas envolvidas economizar tempo e dinheiro. A medida também permite que as negociações entre o Brasil e outros países árabes sejam feitas através dos Emirados Árabes Unidos.
A cesta de moedas com a qual a XP trabalha também inclui: iene japonês; yuan; euro; Franco suíço; Dólar americano, canadense, australiano e neozelandês; libra esterlina; peso mexicano e coroas suecas, norueguesas e dinamarquesas.
No mesmo evento, Maluf compartilhou a análise e estimativa da instituição para a economia brasileira neste ano. A empresa previa crescimento de 2,2% do Produto Interno Bruto, inflação oficial de 3,7% e dólar de R$ 5, abaixo dos R$ 5,40 registrados na quinta-feira. “Se os desafios políticos forem superados, o dólar voltará ao nível de R$ 5”, disse Maluf.
Sobre a taxa de juros, Maluf mencionou que o mercado global aguarda os próximos passos da política monetária do Federal Reserve Board dos EUA; A Fed optou na quarta-feira por manter a sua taxa de juro entre 5,25-5,5%, um nível que faz com que os investidores coloquem o seu dinheiro nesse mercado em vez de países como o Brasil, cuja taxa de juro de referência Selic está agora em 10,5%.
Isso reduz o fluxo de dólares para o mercado brasileiro e o valoriza em relação ao real. “Se o Banco Central (do Brasil) continuar a cortar a taxa de juros enquanto o Fed dos EUA permanecer estacionário, o dólar americano subirá, a inflação também, e o Banco Central terá que aumentar a taxa de juros no futuro . O efeito colateral é pior”, disse ele.
O evento da XP fez parte de um novo projeto da ABCC, o Café da Manhã de Negócios da ABCC, oferecido às empresas associadas em sua sede.
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Traduzido por Guilherme Miranda
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