Nicolás Maduro, enfrentando desafios internos, aumentou a presença militar da Venezuela perto da disputada região de Esequibo.

Desde 9 de Fevereiro, os militares venezuelanos mobilizaram pessoal e equipamento substanciais para esta área.

O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) documentou estes desenvolvimentos, incorporando fotos de satélite como prova no seu relatório.

Apesar das tensões e de um caso no Tribunal Internacional de Justiça, os legisladores venezuelanos aprovaram a criação do estado “Guayana Esequiba”, agravando a situação.

A base militar na ilha de Anacoco e a estação da guarda costeira em Guiria registaram uma actividade intensificada.

A construção na Ilha Anacoco inclui uma nova ponte e uma ferrovia de bitola estreita, o que significa um aumento militar sustentado.

A acumulação militar da Venezuela perto da região de Esequibo. (Imagem cortesia CSIS)

A estação Guiria recebeu novos barcos com mísseis, aumentando o poder naval da Venezuela.

Os relatórios variam quanto ao número exato de barcos. No entanto, foi observada uma concentração significativa de poder de fogo.

O Ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, apresentou estes desenvolvimentos, enfatizando a maior prontidão militar da Venezuela.

No dia 20 de Abril, os militares realizaram um exercício em grande escala, “O Esequibo é Nosso”, envolvendo cerca de 4.000 cadetes, sinalizando ainda mais a sua postura agressiva.

Os contínuos exercícios militares e de treino sublinham o compromisso da Venezuela em afirmar o controlo sobre Esequibo.

O regime de Maduro comprometeu-se a defender a recém-reivindicada “Guayana Esequiba”, arriscando assentamentos ilegais ou escaramuças fronteiriças.

A postura agressiva dos militares venezuelanos visa intimidar e coagir a Guiana.

A estratégia de Maduro reflecte tácticas autoritárias vistas noutros regimes. Ele saturou a Venezuela com propaganda, retratando a Guiana e os actores externos como ameaças.

Isto cria um estado de prontidão militar perpétua e justifica a sua postura agressiva. As forças armadas têm os seus próprios interesses, o que complica ainda mais a situação.

O aumento militar da Venezuela perto da região de Esequibo

Um conflito total isolaria Maduro a nível internacional e poderia levar a sanções multilaterais.

A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, o Brasil, a Colômbia e as organizações regionais, deve permanecer vigilante, escreve o CSIS.

Precisam de sinalizar que a Venezuela enfrentará consequências por continuar a sua estratégia agressiva.

As ações de Maduro criaram uma situação perigosa. A sua retórica e os movimentos militares em torno do Esequibo institucionalizaram um estado pré-guerra.

Mesmo que Maduro feche um acordo com a Guiana, a desescalada será um desafio sem enfrentar resistência interna.

A comunidade internacional deve observar atentamente para evitar uma nova escalada e garantir a estabilidade na região.

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